sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O aborto em estatísticas

Aborto no Brasil

No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.
Em uma pesquisa realizada pela Agência Nacional, constatou-se que no Distrito Federal, a cada 10 mortes fetais 3 são abortos clandestinos e ilegais.

Aborto no Mundo
Veja abaixo, países que não permitem o aborto, exceto quando há risco para a vida da mãe (primeiro quadro), países que permitem o aborto, mas com restrições (segundo quadro) e países que permitem o aborto (terceiro quadro).


Países que não permitem o aborto, exceto quando há risco para a mãe.   Permite o aborto, mas com restrições.Países que permitem o aborto.



Além das estatísticas apontarem para um número muito alto de abortos, essas ações causam uma série de complicações no meio da sociedade por ser uma questão de saúde pública e não deixa de ser um custo para o governo federal. Veja trechos da reportagem que contém dados publicados pela Folha Online (2005) por Cláudia Collucci: 

  • O Brasil gasta por ano cerca de US$ 10 milhões no atendimento das complicações do aborto inseguro, revela dossiê da Rede Feminista de Saúde, entidade que reúne mais de 200 organizações de mulheres.
  • Foram mapeadas as mortes por abortamentos. No Brasil, o aborto é a quarta causa de mortalidade materna. Elaborado a partir de consulta no DataSus (Departamento de informática do Sistema Único de Saúde), o documento mostra que, anualmente, são feitas cerca de 238 mil internações por aborto na rede pública de saúde, a um custo médio unitário de R$ 125, totalizando R$ 29,7 milhões.
  • Entre 1999 e 2002, foram registradas 6.301 mortes maternas no país. Dessas, 8,5% (538) estavam relacionadas a abortos.s dados referentes a esses 538 casos indicam que as meninas de até 15 anos aparecem com maior peso na mortalidade (respondem por 14% dos óbitos por aborto). Nas internações por aborto, elas respondem por 1,2% dos casos.

Fonte: Folha de S.Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário